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Jornalista pode ser MEI? Os jornalistas não podem se tornar Microempreendedores Individuais (MEI) devido às restrições estabelecidas pelas normas que regem essa categoria jurídica.

 De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), a atividade de jornalista não está incluída na lista de atividades permitidas para o MEI.

O MEI é uma categoria jurídica específica destinada a profissionais autônomos que exercem atividades específicas e regulamentadas, mas a atividade de jornalista não se enquadra nesse perfil.

Afinal, as atividades de comunicação, como jornalismo, publicidade, relações públicas e afins, são regulamentadas e exigem um registro profissional específico para atuar legalmente.

No entanto, há algumas exceções relacionadas às atividades de jornalismo que podem se enquadrar no MEI. Se um profissional atuar exclusivamente na editoria independente de revistas, jornais e livros, desde que não realize a escrita ou impressão, ele pode se enquadrar como MEI. 

Além disso, atividades como edição de vídeo, filmagem independente e fotografia independente também podem ser permitidas no regime MEI, desde que não sejam realizadas em estúdios cinematográficos ou com fins publicitários.

A  lista de atividades permitidas para o MEI pode ser verificada diretamente no site da Receita Federal. Caso a atividade desejada não esteja na lista, o profissional precisará abrir uma empresa com um regime tributário adequado para o seu negócio, seguindo as normas legais vigentes. 

Em situações assim, é aconselhável buscar orientação de especialistas em abertura de empresas e gestão de CNPJ para garantir o cumprimento das obrigações fiscais e legais.

Enfim, continue a leitura e saiba mais. 

Jornalista pode abrir MEI?

A resposta direta a essa pergunta é não, jornalistas não podem abrir um MEI (Microempreendedor Individual).  

O MEI é um regime tributário e jurídico específico destinado a profissionais autônomos que atuam em atividades bem definidas e de baixo risco, como artesãos, prestadores de serviços de beleza, pequenos comerciantes e outros. 

Essa categoria foi criada para simplificar a formalização de microempreendedores individuais e oferece benefícios fiscais e previdenciários, como a isenção de diversos impostos e contribuições, além de facilidades na abertura e manutenção da empresa.

No entanto, o jornalismo é uma profissão regulamentada em muitos países, incluindo o Brasil, onde é necessário possuir registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para exercê-lo legalmente. 

Como a atividade de jornalista não se enquadra nas ocupações permitidas pelo MEI, os profissionais dessa área não podem optar por esse regime simplificado de tributação e legalização.

Como abrir MEI para jornalista?

Como mencionado anteriormente, não é possível abrir um MEI para jornalistas, pois essa atividade não se enquadra nas categorias permitidas pelo MEI. 

No entanto, isso não significa que um jornalista não possa ter seu próprio CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e abrir uma empresa regularizada.

Para um jornalista ou qualquer profissional que deseje empreender na área de comunicação, existem outras opções de enquadramento jurídico. Algumas:

  • Empresário Individual (EI): O empresário individual é uma opção para profissionais que desejam atuar de forma autônoma. Nesse caso, o jornalista pode abrir sua própria empresa como empresário individual, registrando-se na Junta Comercial de seu estado.
  • Sociedade Limitada (Ltda): Se o jornalista pretende empreender em parceria com outros profissionais, ele pode optar por uma sociedade limitada. Nesse caso, é necessário elaborar um contrato social que estabeleça as regras de funcionamento da empresa e as responsabilidades de cada sócio.
  • EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada): A EIRELI é uma opção para profissionais que desejam empreender de forma individual, mas com responsabilidade limitada ao capital social da empresa. O patrimônio pessoal do jornalista não fica em risco em caso de dívidas da empresa.
  • Cooperativa de Trabalho: Em algumas situações, jornalistas podem se associar a outras pessoas da mesma área e formar uma cooperativa de trabalho, que permite a prestação de serviços conjuntos e a divisão dos resultados.

Independentemente do tipo de empresa escolhido, o jornalista precisará cumprir todas as obrigações fiscais e legais, como o pagamento de impostos e a emissão de notas fiscais. 

Além disso, deve-se consultar um contador ou advogado especializado em direito empresarial para obter orientações específicas sobre o processo de abertura e funcionamento da empresa.

Qual ocupação colocar no MEI para comunicação?

Ao optar pelo registro como Microempreendedor Individual (MEI) na área de comunicação, deve-se escolher a ocupação que melhor se encaixa nas atividades que você pretende realizar.

 Embora a ocupação de “jornalista” não seja permitida no MEI, existem outras opções relacionadas à comunicação que podem ser adequadas, dependendo do seu foco e especialização.

 Alguns exemplos de ocupações que podem ser escolhidas no MEI para atividades de comunicação incluem:

  • Publicitário: Se você trabalha na criação, planejamento e execução de campanhas publicitárias, essa ocupação pode ser apropriada para você.
  • Design Gráfico: Se você se dedica à criação de materiais gráficos, como logotipos, cartazes, panfletos e layouts de sites, a ocupação de “design gráfico” pode ser uma opção.
  • Marketing: Se você é especializado em estratégias de marketing, gestão de redes sociais, SEO ou marketing digital em geral, essa ocupação pode ser adequada.
  • Assessor de Comunicação: Se você presta serviços de assessoria de imprensa, comunicação corporativa ou relações públicas, essa ocupação pode refletir suas atividades.
  • Produtor de conteúdo para mídias digitais: Se você cria conteúdo para blogs, redes sociais, vídeos ou podcasts, essa ocupação pode ser uma escolha apropriada.
  • Fotógrafo independente: Se você é um fotógrafo profissional que atua de forma autônoma, essa ocupação pode ser utilizada.
  • Videomaker independente: Se você trabalha com produção de vídeos independentes, como documentários, videoclipes ou conteúdo para a web, essa ocupação pode ser aplicável.
  • Produtor de eventos: Se você organiza eventos, como conferências, workshops ou shows, a ocupação de “produtor de eventos” pode ser apropriada.

Selecione a ocupação que melhor descreva suas atividades de comunicação, garantindo que seja uma correspondência precisa com o que você faz em seu negócio. 

Lembre-se de que você pode escolher apenas uma ocupação principal no MEI, mas ainda pode realizar várias atividades relacionadas à sua área de atuação.

Quais profissões não podem ter MEI?

Embora o MEI seja uma categoria simplificada e vantajosa para muitos empreendedores individuais, existem algumas profissões e atividades que não podem ser registradas como MEI devido a diversas razões, como regulamentação específica, risco elevado ou complexidade. Algumas das profissões que geralmente não podem ser registradas como MEI incluem:

  • Médico e dentista: Profissionais de saúde, como médicos e dentistas, não podem se enquadrar como MEI devido à complexidade e à regulamentação rigorosa dessas profissões.
  • Advogado: A advocacia também é uma profissão altamente regulamentada, o que impede que advogados se registrem como MEI.
  • Engenheiro e arquiteto: Profissionais de engenharia e arquitetura geralmente não podem se tornar MEI devido à natureza técnica e à responsabilidade associada a suas atividades.
  • Contador: Contadores não podem ser registrados como MEI devido à complexidade das responsabilidades financeiras e contábeis que enfrentam.
  • Corretor de imóveis: Corretores de imóveis geralmente não podem ser MEI devido às regulamentações específicas do setor imobiliário.
  • Corretor de seguros: A atividade de corretagem de seguros é regulamentada e não se enquadra no MEI.
  • Artistas e profissionais da música: Artistas, músicos e profissionais da área geralmente não podem se registrar como MEI devido à complexidade de contratos e direitos autorais.
  • Atividades financeiras e bancárias: Atividades relacionadas a bancos, como instituições financeiras e cooperativas de crédito, não podem ser realizadas como MEI.

Ressaltamos que a lista de profissões não elegíveis para o MEI varia bastante de acordo com a legislação vigente em cada país e pode estar sujeita a alterações ao longo do tempo. 

Portanto, é importante que se consulte as autoridades fiscais e reguladoras locais para obter informações atualizadas sobre quais ocupações não são permitidas no MEI e quais exigem regimes específicos de regulamentação.

Qual o CNAE para jornalista?

O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é um código utilizado para identificar a atividade principal de uma empresa ou profissional autônomo. 

No caso dos jornalistas, o CNAE específico é 90.02-7/01, que corresponde a “Atividades de artistas plásticos, jornalistas independentes e escritores”. Esse código engloba diversas atividades relacionadas à comunicação e escrita, abrangendo jornalismo independente, produção de conteúdo, colunismo, entre outros.

É importante destacar que o CNAE 90.02-7/01 é amplo o suficiente para cobrir uma variedade de atividades relacionadas à comunicação escrita e jornalismo, tornando-se a opção apropriada para jornalistas autônomos que desejam formalizar seu negócio.

Qual MEI para comunicação visual?

Para profissionais que atuam na área de comunicação visual, o MEI oferece algumas opções de CNAE que podem ser adequadas, dependendo do foco de suas atividades. A escolha do CNAE correto é importante para garantir que a atividade seja registrada corretamente e que o profissional possa se beneficiar das vantagens do MEI. Alguns CNAEs relacionados à comunicação visual que podem ser utilizados incluem:

  • 7319-0/03 – Serviços de design de interiores: Este CNAE pode ser aplicável a profissionais que trabalham com design de interiores, incluindo a criação de layouts e ambientes visuais.
  • 1813-4/01 – Impressão de material para uso publicitário: Se o foco das atividades estiver na impressão de materiais publicitários, como banners, cartazes e adesivos, este CNAE pode ser apropriado.
  • 1812-6/01 – Impressão de jornais, revistas e partituras: Para aqueles que trabalham especificamente na impressão de jornais, revistas ou partituras.
  • 1813-4/02 – Serviços de encadernação e plastificação: Se a atividade envolver encadernação de materiais impressos, como livros ou apostilas, este CNAE pode ser utilizado.
  • 1813-4/03 – Serviços de acabamento gráfico: Profissionais que realizam serviços de acabamento em materiais gráficos, como cortes, dobras e acabamentos especiais. 
  • 5911-1/00 – Atividades de produção de filmes para publicidade: Se o foco for a produção de vídeos publicitários, este CNAE pode ser apropriado.
  • 7319-0/04 – Consultoria em publicidade: Para profissionais que oferecem serviços de consultoria em publicidade e estratégias de comunicação visual, este CNAE pode ser uma opção.

Lembre-se que a escolha do CNAE deve refletir com precisão as atividades realizadas pelo profissional na área de comunicação visual. 

Além disso, ao se registrar como MEI com um determinado CNAE, o profissional deve estar ciente das obrigações fiscais e legais relacionadas àquela atividade.

Antes de formalizar o registro como MEI ou escolher o CNAE adequado, consulte sempre um contador ou especialista em negócios para garantir que todas as questões legais e tributárias sejam tratadas corretamente, permitindo que o profissional exerça suas atividades de comunicação visual de forma legal e adequada.

E então, tem mais alguma dúvida se o jornalista pode ser MEI?